Criminosos incendeiam ônibus e atacam delegacias em Fortaleza

Criminosos incendeiam ônibus e atacam delegacias em Fortaleza

Oito pessoas foram presas suspeitas de participação nas ações criminosa

AE

publicidade

* Com informações da Agência Brasil

Quatorze ônibus do transporte urbano de Fortaleza foram incendiados na tarde dessa quinta em diferentes pontos da cidade. A Secretaria da Segurança e Defesa Social do Ceará está apurando os fatos, mas ainda não deu mais informações sobre os casos. Nesta quinta-feira, logo cedo, mais quatro ônibus foram incendiados. Segundo o Sindicato das Empresas do Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus), as ocorrências foram nos bairros Vila Velha, Padre Andrade e Mucuripe. Um cobrador, um motorista e um suspeito estão internados com queimaduras.

Cinco carros que prestam serviço a empresas de distribuição de água e energia elétrica também foram alvos da ação de bandidos. Até o início desta tarde, oito pessoas foram presas, suspeitas de participação nas ações criminosas.

Apesar dos crimes, o secretário de Segurança do Ceará, André Costa, não cogita pedir ajuda da Força Nacional de Segurança. Segundo ele, o policiamento nas ruas de Fortaleza está sendo reforçado com agentes que desempenhavam funções administrativas e por policiais que estariam de folga neste início de feriado de Tiradentes.

As ações coordenadas foram uma retaliação pela transferência de detentos de presídios. Em carta deixada em um dos coletivos, os bandidos ameaçaram explodir prédios públicos e praticar atentados se o governo seguir "mexendo com unidades prisionais".

Os novos ataques ocorrem mesmo com a operação anunciada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) de monitorar as principais linhas e vias da cidade com veículos e aeronaves da Polícia Militar.

A população que depende do transporte público para se deslocar ficou apreensiva sem saber se os ônibus circulariam normalmente hoje. "Eu planejei ir hoje para a faculdade quando ouvi as notícias dos novos ataques. Comentei com a minha mãe e ela pediu para eu não sair. Coisa de mãe a gente sempre confia", conta o estudante Ítalo Bernardo.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895