Criminosos que aplicavam golpe na compra de caminhões no RS e SC são alvo da Polícia Civil

Criminosos que aplicavam golpe na compra de caminhões no RS e SC são alvo da Polícia Civil

Organização teria lucrado cerca de R$ 1,5 milhão, segundo investigação

Correio do Povo

Houve cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão

publicidade

Uma organização criminosa responsável por aplicar diversos golpes com a compra de caminhões no Rio Grande do Sul e Santa Catarina foi alvo na manhã desta quinta-feira da operação Interestadual da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Caxias do Sul, sob comando do delegado Luciano Righês Pereira. A estimativa é de que o grupo tenha lucrado cerca de R$ 1,5 milhão.

Houve o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão, nos bairros Planalto, Cristo Redentor e Lourdes, em Caxias do Sul, além da cidade de Flores da Cunha. Seis veículos foram recolhidos junto com outros objetos de procedência ilícita.

De acordo com o delegado Luciano Righês Pereira, os golpistas monitoravam sites de anúncios de veículos e procediam a negociação com as vítimas, simulando depósitos em conta corrente, com o artifício de envelopes vazios em terminais de autoatendimento. As vítimas acreditando no comprovante, realizavam a transferência de seus caminhões para os criminosos.

Posteriormente os veículos eram levados à Serra, onde eram revendidos a terceiros. Com os lucros dos crimes, os suspeitos adquiriam bens em seus nomes. A equipe da Draco já registrou golpes em Caxias do Sul, Ijuí, Barra do Ribeiro, São Bento do Sul, Bento Gonçalves, Butiá, Giruá, Santana do Livramento, Sananduva, Guaporé, Santa Maria e Boqueirão do Leão, bem como nas cidades catarinenses de São Domingos, Rio do Sul Lages, Benedito Novo, Blumenau, Itajaí e Balneário Camboriú.

A investigação durou cerca de sete meses e contou com a troca de informações e apoio da Polícia Rodoviária Federal. No período, os agentes realizaram oito prisões e apreenderam oito veículos, sendo identificada a participação de 18 integrantes, cada um com uma função hierárquica definida. O líder da organização criminosa encontra-se preso por força de prisão preventiva referente a um golpe aplicado em São Sepé.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895