Defesa de associação terapêutica de Sapiranga nega irregularidades

Defesa de associação terapêutica de Sapiranga nega irregularidades

Em ação na segunda-feira, 12 pessoas foram presas e as instalações fechadas

Correio do Povo

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A defesa dos proprietários da Associação Terapêutica Ferrabraz, de Sapiranga, nega irregularidades e afirma que o estabelecimento funcionava de acordo com a legislação vigente. Na segunda-feira, a Polícia Civil prendeu 12 pessoas em flagrante pelos crimes de sequestro, cárcere privado, fraude processual e tortura e fechou as unidades de tratamento. Os proprietários da associação tiveram o pedido de liberdade provisória deferido na noite desta terça-feira.

Conforme o advogado Rafael Guerreiro Noronha, as acusações foram forjadas por internos compulsórios e denúncias anônimas inverídicas. "Estamos encaminhando os pedidos judiciais de liberdade provisória dos autuados em flagrante, bem como de acesso aos autos do processo, visto que estão sob sigilo judicial. A partir disso, iremos deter pleno conhecimento do material existente para então possibilitar uma posição concreta", diz o advogado. 

A ação contou com parceria do Ministério Público, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Secretaria Municipal de Saúde de Sapiranga. Conforme o delegado Rafael Sauthier, equipes da Polícia Civil encontraram diversas irregularidades, como internos em situação de cárcere privado, permanecendo internados sem seu consentimento, e sem ordem judicial ou orientação médica. A instituição atua no tratamento para dependência em drogas e álcool.

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