Defesa de Leandro Boldrini pedirá habeas corpus no STJ

Defesa de Leandro Boldrini pedirá habeas corpus no STJ

Advogado do médico sustentará que Justiça de Três Passos não seria o lugar correto para trâmite processual

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Defesa de Leandro Boldrini pedirá habeas corpus no STJ

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* Com informações de Voltaire Porto

A defesa de Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo morto em 2014, garantiu um julgamento de habeas corpus na próxima quinta-feira no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília. O encaminhamento não abrange um pedido de liberdade do médico, segundo o advogado Ezequiel Vetoletti. A fundamentação é de incompetência da Justiça de Três Passos, sob o ponto de vista de que a cidade não é o lugar correto para o trâmite processual.

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Conforme a defesa de Leandro, o lugar mais adequado para o trâmite processual é a cidade de Frederico Westphalen, onde o corpo de Bernardo foi encontrado. Vetoletti vai ter a oportunidade de pedir o habeas corpus através de sustentação oral, já que conseguiu uma exceção para explanar no STJ. 

Caso Bernardo

Bernardo Boldrini, 11 anos, desapareceu em 4 de abril, em Três Passos, e teve o corpo encontrado na noite do dia 14, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio. Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta, admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada.

O pai do menino, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica (apenas Leandro).

A polícia sustenta a tese de que Graciele e Edelvânia executaram o homicídio usando doses do medicamento Midazolan – a madrasta porque entendia que o menino era um “estorvo” para o relacionamento entre ela e Leandro Boldrini, e Edelvânia em troca de dinheiro, para comprar um apartamento. Ainda segundo o inquérito, Boldrini também teve participação na morte fornecendo o medicamento controlado em uma receita assinada por ele, na cor azul. Já Evandro se tornou o quarto réu do caso, pela suspeita de ter ajudado a fazer a cova onde o corpo do menino foi enterrado.

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