Delegado irá refazer trajeto de mulher que raptou bebê
Recém-nascida foi roubada de hospital de Porto Alegre
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Outra dúvida dos policiais da 17ª DP é com quem a mulher conversou no celular no momento em que embarcou no táxi, após sair do hospital. Müller está pedindo a quebra do sigilo telefônico da suspeita à Justiça. Os policiais civis querem, ainda, confirmar ou não se a sequestradora teve um aborto espontâneo, como ela afirmou. Além disso, um laudo de sanidade mental, salientou Müller, poderá ser pedido.
O delegado já descobriu que a suspeita trabalhava de atendente em uma clínica psiquiátrica e, tempos atrás, foi vítima de uma tentativa de homicídio por parte do ex-marido, já falecido. A motivação do rapto permanece, por enquanto, obscura.
A polícia está ouvindo testemunhas. No inquérito estão anexadas as imagens da movimentação da acusada, após ter pego a criança no quarto da mãe, fingindo ser uma enfermeira que levaria a recém-nascida para exames. A identificação da sequestradora ocorreu a partir da divulgação das imagens da acusada deixando o hospital com o bebê e embarcando em um táxi.