Dois suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas são presos em Imbé

Dois suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas são presos em Imbé

Grupo estava em uma casa alugada avaliada em mais de R$ 1 milhão, e foram soltos após pagamento de fiança de R$ 8 mil

Correio do Povo

Prisões foram feitas em Imbé

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A Polícia Civil (PC) de Imbé, no Litoral Norte, prendeu na tarde desta terça-feira dois homens suspeitos de liderar uma facção ligada ao tráfico de drogas. Eles estavam acompanhados por mais 10 homens, todos, segundo a PC, ligados à mesma facção. Segundo as investigações, o grupo, natural de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, alugou uma casa avaliada em mais de R$ 1 milhão para veranear. Com eles foi encontrada uma pistola, e os dois líderes foram detidos por posse compartilhada, mas soltos pouco tempo depois pagando fiança.

O delegado Antônio Carlos Silvano Ractz, responsável pela delegacia de Imbé, diz que o grupo estava sendo monitorado, e acredita que com a ação foi possível evitar ações violentas. “Estamos sempre monitorando esses grupos para evitar um confronto entre facções”, explica ele. De acordo com Ractz, além dos homens, na casa também estavam as companheiras dos supostos criminosos. Os dois presos são, na avaliação da Polícia, líderes da facção. Eles já foram condenados e cumprem o restante da pena em liberdade.

Ractz também chama atenção para a rapidez com que a dupla foi solta, já que a fiança estipulada em R$ 8 mil foi “prontamente paga” poucos minutos depois. O fato de nenhum dos presentes na casa ter comprovação de renda chamou atenção dos investigadores, já que o aluguel para 10 dias de estadia custou R$ 10 mil. Além disso, no local estavam diversos carros, a maioria avaliado em mais de R$ 100 mil.

Mesmo com a soltura dos dois homens, a arma ficou apreendida, e os levantamentos apontam que ela foi usada em um homicídio na cidade de São Leopoldo, também no Vale dos Sinos. Além da arma, também foram apreendidos três veículos, e os documentos serão utilizados para novas averiguações, focada especialmente na lavagem de dinheiro. “A investigação é maior do que esta ação”, afirma Ractz.


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