Em nota, hospital de Itaqui reafirma que não cobra valores dos pacientes
Profissionais que atendem no local foram presos em investigação sobre cobrança de partos pelo SUS
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Na manhã desta segunda-feira a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Falso Juramento, que investiga a cobrança indevida de partos integralmente cobertos pelo SUS. Dois médicos foram presos e encaminhados à Penitenciária Modulada de Uruguaiana. Eles podem responder por crimes de corrupção, estelionato e realização de esterilização cirúrgica ilegal. Também foram indiciados uma funcionária de um dos médicos e um anestesista.
A direção esclarece que tomou conhecimento dos fatos envolvendo os médicos pela imprensa, não tendo tido acesso ao inquérito policial. E que os atendimentos do serviço de obstetrícia pelo SUS realizados no hospital seguem garantidos de forma gratuita e universal às gestantes, não sofrendo qualquer alteração em função dos fatos.
A direção lembrou que existem cartazes espalhados por todo o estabelecimento, inclusive nos quartos dos pacientes, orientando a todos que os atendimentos pelo SUS são totalmente gratuitos, ressaltando inclusive, configurar crime a cobrança das consultas e serviços prestados nestas situações. Igualmente, os pacientes assinam declaração informando que não houve quaisquer cobranças de médicos ou pelo hospital nos atendimentos realizados pelo SUS como forma de estimular denúncias dessa ordem.