Em Teutônia, Seco é condenado por tentar matar quatro policiais

Em Teutônia, Seco é condenado por tentar matar quatro policiais

Comparsa, conhecido como Gordo, também foi condenado por assaltos e tentativas de homicídio

Deolí Gräff / Correio do Povo

A Juíza resposável pelo julgamento não permitiu o acesso da imprenssa à sessão

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Sob forte esquema de segurança, foi realizado ontem, no Fórum de Teutônia, o júri popular que condenou o assaltante de carros-fortes José Carlos dos Santos, o Seco, e seu comparsa Carlos Eduardo Fernandes Moreira, o Gordo a 21 anos e dois meses de reclusão. O julgamento se encerrou nos primeiros minutos desta madrugada.

Seco e Carlos Eduardo chegaram ao Fórum, no Vale do Taquari, na manhã de ontem. Ambos foram julgados pela participação em uma quadrilha de assaltos a bancos, pedágios e carros-fortes, entre 2003 e 2006. Eles foram acusados de tentativa de homicídio contra quatro policiais que os prenderam, na madrugada de 13 de abril de 2006, no Posto Rosinha, às margens da BR 386, no município de Paverama.

Seco dispensou seus advogados, com a justificativa de segurança, e foi defendido pelo defensor público Rafael Silveira Dourado. Gordo estava acompanhado do seu advogado particular, José Antônio Nascimento Batista. Na acusação atua o promotor Jair Franz e na condução do júri, a juíza Angela Lucian. Cinco homens e duas mulheres compõem o corpo de jurados.

Cerca de 70 homens, entre policiais militares de Teutônia, Estrela e Taquari, trabalharam no esquema de segurança. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), o Batalhão de Operações Especiais (BOE) e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), também participaram da operação. A rua Dois Leste, em frente ao Fórum, está bloqueada para o tráfego de veículos e pedestres.

A previsão é de que o júri termine somente no início da noite. A juíza não permitiu o acesso da imprenssa à sessão, e apenas liberou a entrada na sala de juri de repórteres e fotógrafos momentos antes do início do julgamento, quando os dois réus ainda não estavam presentes ao local.


Forte esquema de segurança foi montado para o julgamento / Foto: Deolí Graff / Especial CP

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