Escola da zona Sul de Porto Alegre não terá aulas na terça, após pichações com ameaças

Escola da zona Sul de Porto Alegre não terá aulas na terça, após pichações com ameaças

Câmeras de segurança mostram quatro homens vandalizando muros com frases relacionadas a tiroteio em Suzano

Laura Gross / Rádio Guaíba

Pichações fazem ameaças relacionadas a massacre em escola de SP

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Professores e alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Monte Cristo, na zona Sul de Porto Alegre, foram surpreendidos, na manhã desta segunda-feira, com pichações em referência ao massacre ocorrido em Suzano (SP), que completou um mês. Conforme o diretor Cezar Augusto Damaceno Teixeira, câmeras de segurança flagraram quatros homens adultos que, no domingo, acessaram a escola e picharam muros com frases como “Susano (sic) vai voltar aqui”, além de ameaças e xingamentos contra professores e direção.

Pela manhã, as aulas foram mantidas, conforme o diretor. À tarde, por conta da preocupação de professores e coordenadores, os alunos foram liberados e, posteriormente decidido que não haveria aula nesta terça. A escola será limpa e um protesto por mais segurança organizado. "Teremos uma empresa que vai vir pintar os muros, que foram danificados”, completa o diretor.

Teixeira entende que falta segurança na instituição. “Antes tínhamos um guarda que ficava durante o dia, ele ajudava na segurança”, salienta o diretor.

A 13ª Delegacia de Polícia vai investigar o caso. Conforme delegado, José Franco, até o momento, além das imagens de câmeras de segurança, depoimentos foram colhidos de alunos e professores. Ainda não há uma linha de investigação definida.

A Secretaria Municipal de Educação informou, em nota, que recebeu com apreensão a informação sobre o ocorrido na escola. A Pasta acionou a Secretaria Municipal de Segurança, ainda no início da manhã, “para solicitar reforço na vigilância realizada por meio de patrulhamento diário da Guarda Municipal e pelo monitoramento das câmeras no Centro de Comando Integrado (Ceic)”.

Ainda conforme a nota, “as imagens monitoradas pela Guarda Municipal foram enviadas à Polícia Civil para auxiliar na investigação. A Smed permanece acompanhando a situação e oferecendo apoio à escola”.


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