Familiares e amigos prestam últimas homenagens ao gaúcho que morreu em queda de avião

Familiares e amigos prestam últimas homenagens ao gaúcho que morreu em queda de avião

Morador de Campo Bom, o consultor empresarial André Armindo Michel, viajava a trabalho; segundo a esposa Clair, o marido era fanático pelo Grêmio e vivia intensamente

Fernanda Bassôa

Despedida aconteceu em cerimônia reservada aos familiares e amigos

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Em uma cerimônia reservada aos familiares e amigos mais próximos foram feitas as últimas homenagens ao consultor empresarial, André Armindo Michel, 52 anos, morador de Campo Bom, uma das vítimas da tragédia envolvendo o avião da companhia Voepass, que caiu na cidade de Vinhedo, no interior paulista, na sexta-feira. Michel foi velado no Memorial Krause, na divisa entre Novo Hamburgo e Campo Bom. A cerimônia de cremação estava prevista para as 15 horas desta quinta-feira.

Visivelmente triste e abalada com a perda trágica e repentina do marido, Clair Michel, 51 anos, comentou sobre o legado de Michel, ainda amparada pelos familiares mais próximos. “Esta é uma cerimonia digna do que ele realmente merecia, do que ele era. Poucas pessoas conheciam como ele era de verdade. O André era muito alegre e tinha senso de justiça. Ele não se conformava com a desigualdade social, discordava da riqueza ficar na mão de poucos, uns terem tanto e outros não terem nada. Ele brigava muito por isso, pela justiça social. Adorava conversar com as pessoas humildes, ajudava a todos, era muito bom de coração e amava viver. Vivia intensamente.”

Clair disse estar vivendo um misto de emoção. “Revolta, tristeza e saudade. Medo em não saber como vai ser o futuro, mas estou sendo acolhida por uma grande uma rede de apoio que nunca imaginei que teria. Pessoas que se mostraram verdadeiros anjos na minha vida.” Gremista fanático, a esposa conta que ele vibrava com as vitórias e sofria com as derrotas do time do coração. “Ele tinha toda uma preparação para assistir as partidas de futebol. O Grêmio era alegria e a tristeza dele. Amava a Bahia e queria se mudar para lá. Era o sonho dele. Dizia que iríamos morar perto do mar.”

Nascido em Campo Bom e formado em Direito, o consultor empresarial morreu quando viajava a trabalho, atendendo clientes em Santa Catarina e no Paraná.


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