Flordelis teria afirmado que celular do pastor Anderson foi quebrado e jogado ao mar, segundo nora
Aparelho telefônico não foi encontrado por investigadores após o assassinato da vítima em 2019
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Após ser ouvida pelo Tribunal do Júri de Niterói, região metropolitana do Rio, nesta quarta-feira (9), Luana Rangel Pimenta, nora de Flordelis, disse aos jornalistas que a ex-deputada federal comentou sobre o destino do aparelho celular do pastor Anderson do Carmo, que não foi encontrado por investigadores após o assasssinato da vítima, em 2019.
"Quando tivemos com a Flor, ela escreveu: 'ainda bem que quebramos e jogamos no mar o celular do pastor'", disse Luana, que é esposa de Misael, filho afetivo e braço direito do casal, que auxiliava nos negócios da igreja e na política.
A testemunha de acusação falou também sobre as tentativas de envenenamento contra o pastor Anderson do Carmo:
"Várias vezes, vi Marzy e ela [Flordelis] jogarem pozinho no suco do pastor. Descobri que era envenenamento quando a esposa do Carlos [outro filho de Flordelis] tomou e ficou internada por cinco dias. O pastor era um touro".
Ainda segundo Luana, uma preparava a bebida e outra entregava o copo para ele. "Quando eu vi, ela quis justificar e disse que o pastor não tomava remédio. Então, ela tinha que fazer assim para ele tomar".
Este é o terceiro dia de depoimentos no Fórum de Niterói e não há prazo para o término do julgamento de Flordelis e mais quatro réus acusados pela morte do pastor Anderson.
Denunciada como mandante do crime, Flordelis responde por homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.
Já Marzy Teixeira da Silva é acusada de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.
Também estão no banco dos réus outros dois filhos de Flordelis, Simone dos Santos Rodrigues e André Luiz de Oliveira, além da Rayane dos Santos Oliveira.