Gate detona artefato explosivo encontrado no presídio de Uruguaiana

Gate detona artefato explosivo encontrado no presídio de Uruguaiana

Diretor da casa suspeita que carga poderia derrubar o muro e proporcionar fuga em massa

Fred Marcovici

Artefatos encontrados no muro da Penitenciária Modulada de Uruguaiana foram detonados

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Integrantes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar (BM) detonaram nesta quarta artefatos encontrados na Penitenciária Modulada de Uruguaiana, na Fronteira Oeste. O Gate também verificou denúncia de objetos suspeitos que estavam em uma casa da rua Roberto Kramer, bairro cabo Luiz Quevedo.

Os três peritos descartaram que o artefato que estava na residência fosse uma bomba. Na Penitenciária, porém, os dois objetos continham “emulsão explosiva” e foram detonados junto ao muro do local.

A equipe do Gate chegou a cidade por volta do meio dia e foi direto para a residência no bairro cabo Luiz Quevedo. Ao entrar no local, o grupo analisou o saco plástico com o moletom e a camiseta regata onde estavam os oito tubos. Os peritos constataram que se tratavam de simulacros elaborados de forma rudimentar e acabaram com o isolamento feito por volta das 18h de terça-feira, quando os objetos foram depositados por um jovem, após receber uma sacola de um ciclista e levar para casa.


Gate descartou que objetos levados para a residência fossem artefatos explosivos - Miguel Castanini / Especial CP

Na sequência, os especialistas se deslocaram para a Penitenciária Modulada de Uruguaiana, às margens da BR 472, onde em um dos muros da casa prisional foram depositadas na madrugada de quarta-feira duas supostas “bananas de dinamite” e um aparelho celular. Como havia sido constatado por servidores do Exército, os artefatos, que tinham três quilos em média, continham “emulsão explosiva”. Este tipo de material é utilizado em mineração, pedreiras e na construção civil.

A partir da confirmação, o Gate fez um buraco de cerca de um metro de profundidade e detonou os artefatos. O diretor da penitenciária, Alex Silva, suspeita que os explosivos seriam usados para abrir um buraco no muro, que mede 13 metros de altura, e proporcionar fuga em massa do presídio.

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