Gate retira granada da porta de boate no Centro de Porto Alegre

Gate retira granada da porta de boate no Centro de Porto Alegre

Artefato foi levado para uma pedreira no bairro Glória para detonação

Mauren Xavier / Correio do Povo

Artefato será detonado em local seguro

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O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) retirou um uma granada da porta de uma boate no Centro de Porto Alegre, na manhã deste domingo. As ruas Marechal Floriano, onde foi localizado o artefato, Riachulelo e a avenida Salgado Filho foram bloqueadas pela Brigada Militar no início da manhã para o trabalho dos agentes.

Segundo o Gate, o objeto era uma granada típica da II Guerra Mundial. Havia clientes na boate e nos bares no entorno, em especial entre a Riachuelo e Salgado Filho, quando o artefato foi deixado no local. Após a Brigada Militar ser acionada, a região foi evacuada e a passagem bloqueada tanto para pedestres como para veículos.

O Gate foi acionado para confirmar a autenticidade do artefato e provocar a sua detonação. Segundo o tenente Francisco Braga, houve uma tentativa para desmembrar a granada, por volta das 8h40min. Como não obteve o resultado necessário, o artefato foi levado para uma pedreira no bairro Glória para detonação.

Braga disse que se a granada tivesse explodido teria provocado danos sérios, como feridos e mortos. Ele explicou que se armada, ela demora em média três segundos para explodir. “Pelas características, ela é muito antiga, mas com poder de explosão”, explicou. 

No momento da primeira detonação, a movimentação ainda era tranquila no Centro. Mesmo assim, a operação, que teve as presenças ainda do Corpo de Bombeiros e de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), chamou a atenção. Muitos curiosos quiseram fotografar e acompanhar a operação de desarme pelo Gate.

A suspeita da Brigada Militar é de que o artefato tenha sido deixado no local por uma facção criminosa. Os primeiros brigadianos que chegaram ao local, por volta das 6h, coletaram o depoimento de algumas pessoas que assistiram ao momento em que o artefato foi deixado. “Eles acusaram de serem integrantes da gangue Bala Na Cara, mas não temos como confirmar”, afirmou o capitão da Brigada Militar, Edson Trajano. Essas informações também serão utilizadas nas investigações.

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