Grupo especializado em falsificação e estelionato na região Metropolitana é alvo de operação

Grupo especializado em falsificação e estelionato na região Metropolitana é alvo de operação

Organização atendia facções criminosas visando lavagem de dinheiro oriundo do narcotráfico e roubos

Correio do Povo

Cerca de 100 ordens judiciais estão sendo cumpridas em seis cidades

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A Polícia Civil desencadeou ao amanhecer desta terça-feira a operação Gravataí Papers II com o objetivo de combater uma organização criminosa especializada em falsificações e estelionatos e que atende ao menos duas facções gaúchas visando a lavagem de dinheiro oriundo do narcotráfico e roubos. Cerca de 100 medidas cautelares entre prisões, buscas e bloqueios judiciais são cumpridas na ação conduzida pela Delegacia de Polícia de Investigação de Crimes Carcerários (Dicar) da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE). A coordenação é dos delegados Gabriel Bicca e Bolivar dos Reis Llantada.

As ordens judiciais foram executadas em Porto Alegre, Gravataí, Cachoeirinha, São Leopoldo e Canoas, além de Florianópolis, em Santa Catarina. Houve a prisão até o momento de seis suspeitos e recolhimento de armas de fogo, munições, joias e veículos, além de documentos e uniformes da Brigada Militar e Polícia Civil. Em torno de 180 agentes estão sendo empregados na operação, tendo apoio operacional da Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Polícia Civil de Santa Catarina.

Policiais invadem casa de suspeitos durante operação / Foto: Ricardo Giusti 

A investigação apontou que a organização criminosa usava banco de dados de instituições públicas e privadas com a finalidade de servir de suporte empresarial para atividades de tráfico e roubos das facções. De acordo com o delegado Gabriel Bicca, o grupo criminoso entrega a expertise em falsificações e estelionatos para as facções. “Ela cobrava percentuais dos valores”, resumiu. A atividade ilícita é chefiada por um líder faccionado, que está recolhido no sistema prisional e já passou inclusive por uma penitenciária federal. 

Policiais revistam casa de suspeito durante a ofensiva Gravataí Papers II / Foto: Ricardo Giusti 

Foto: Ricardo Giusti / CP

 


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