Jovem que sofreu estupro coletivo foi violentada em duas ocasiões, diz polícia
Adolescente disse que foi para uma casa acompanhada por casal de amigos e acordou em um segundo local
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Segundo a delegada, a jovem lhe contou que foi com um casal de amigos e um outro homem para uma casa depois de um baile funk. No local, ela teve relação sexual com Raí de Souza, preso na última segunda. Lucas Perdomo fez sexo com a outra jovem. Segundo Raí, a relação foi consensual.
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A jovem contou que, quando acordou, estava em um segundo lugar no "abatedouro". Um homem a segurava, outros estavam ao seu redor. Os locais ficam próximos, segundo a delegada. As duas violências contra a adolescente teriam acontecido nessa segunda casa, com ela já desacordada.
Na primeira vez, à tarde, a jovem teria sido violentada por traficantes do local que carregaram a menina até o "abatedouro". Um deles seria o traficante Moisés de Lucena, que está sendo procurado pela polícia.
A segunda violência contra a jovem aconteceu já à noite, por Raí de Souza, que voltou ao local acompanhado pelo ex- cinegrafista Raphael Belo (ele aparece numa foto com a boca aberta e a língua de fora, ao lado da adolescente nua), e um terceiro homem de apelido "Jefinho". Belo está preso desde a última terça. Jefinho é procurado pela polícia assim como mais três suspeitos.
O celular de Raí, usado para gravar o vídeo da jovem sendo manipulada nua e desacordada, foi recuperado pela polícia e passa por perícia. Raí disse que foi ao "abatedouro" porque estaria "preocupado com a adolescente". Belo, numa carta à imprensa, negou ter violentado a jovem e pediu desculpas pelas imagens.
Na quinta, a delegada pediu a libertação de Lucas Perdomo, porque não haveria provas de que ele estaria na cena do crime. Ele deixou a prisão na noite de ontem, mas continua sob investigação.