Juíza registra reclamações de presos da Cadeia Pública de Porto Alegre
Magistrada da Vara de Execuções Penais realizou inspeção no local, nesta quarta-feira
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Sonáli contou que há pessoas nos centros há três meses. “A incumbência de resolver essa situação é do Executivo, porém as prisões continuam e a falta de vagas persiste”, disse. Conforme o diretor da Cadeia Pública de Porto Alegre, tenente-coronel Marcelo Gayer Barboza, o CT 1 está com 96 detentos, tendo capacidade para 93 e, o 2, abriga 111, com espaço para 112. “Todas as unidades têm oito por cela.”
A vistoria estava programada para a terça-feira, contudo não foi realizada devido a chuva. As galerias ficaram alagadas e a energia elétrica precisou ser desligada para evitar riscos. Vídeos foram divulgados pela própria juíza para mostrar a situação interna. Além disso, imagens com ratos no interior da cadeia também foram mostradas.Juíza relata problemas na Cadeia Pública de Porto Alegre https://t.co/gxfOeK3MO5 pic.twitter.com/WVpq41FC8H
— Correio do Povo (@correio_dopovo) 21 de fevereiro de 2018
O diretor explicou que foram 45 minutos de chuva intensa e o sistema pluvial de todo o entorno recebeu uma grande vazão de água. “Com essa enxurrada inundou os dutos, tanto que os ratos surgiram de lá. Temos sistemas de repelentes e estamos pedindo para repetir todo o procedimento feito na semana passada”, destacou.
Nesta quarta-feira, os presos conversaram com os visitantes. “Uma das queixas é que aqueles que estão no CT não têm direito a visita, porém, damos toda a assistência necessária – médica, alimentação acompanhada por nutricionista, celas com kit de higiene e banheiro”, relatou.