Judiciário gaúcho revisa processos em Mutirão Processual Penal 2023

Judiciário gaúcho revisa processos em Mutirão Processual Penal 2023

Cerca de mil ações já foram revistas, nos primeiros 10 dias de atuação, conforme o TJRS

Correio do Povo

publicidade

Cerca de mil ações já foram revistas pelo Judiciário gaúcho, nos primeiros 10 dias de Mutirão Processual Penal 2023, conforme o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). A iniciativa é voltada à revisão dos processos nas fases de conhecimento e de execução penal e teve, até o momento, decisões partindo de mais de 50 juízos em diferentes comarcas pelo Estado.

O Mutirão é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e visa a garantir direitos às pessoas privadas de liberdade a partir de entendimentos firmados no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“Vimos um engajamento imediato dos nossos Magistrados e servidores no que tange a disponibilizar os processos para análise”, avalia o Juiz-Corregedor Antonio Carlos de Castro Neves Tavares, um dos coordenadores do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF). O GMF conduz e fiscaliza as atividades em solo gaúcho, junto da Corregedoria-Geral da Justiça.

São analisados casos de diferentes tipos. O foco são ações relativas a gestantes, mães, pais e responsáveis por crianças menores de 12 anos e pessoas com deficiência, à pessoas em cumprimento de pena em regime prisional mais gravoso do que o fixado na decisão condenatória, à situação de pessoas cumprindo pena em regime diverso do aberto, condenadas pela prática de tráfico privilegiado e à prisões provisórias com duração superior a 12 meses.

A análise é feita com base em lista produzida pelo CNJ e encaminhada ao Judiciário gaúcho contendo cerca de 8.500 processos. A mobilização vai até 25 de agosto. “Acreditamos que vamos chegar a resultados a contento no prazo. Estamos encorajados a isso”, projeta o coordenador.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895