Justiça mantém prisão de 159 suspeitos de envolvimento com milícia do Rio

Justiça mantém prisão de 159 suspeitos de envolvimento com milícia do Rio

Homens foram presos durante uma festa em sítio dominado por criminosos

Agência Brasil

Justiça mantém prisão de 159 suspeitos de envolvimento com milícia do Rio

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O Tribunal de Justiça do Rio decidiu manter presos 159 detidos em uma operação da Polícia Civil contra a milícia Liga da Justiça no último sábado. A decisão foi tomada depois de uma audiência de custódia que durou cerca de 15 horas. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, os 159 ficarão presos preventivamente no Complexo de Gericinó (Bangu), na zona Oeste da capital.

A audiência foi feita por meio de videoconferência, em que a juíza permaneceu no Fórum Central e os presos, em Bangu. Os presos foram apresentados à Justiça em grupos de 20 pessoas de cada vez. A audiência de custódia é o instrumento processual que determina que todo preso em flagrante seja levado à presença da autoridade judicial para que avalie a legalidade e necessidade de manutenção da prisão.

Os presos estavam em uma festa promovida pela milícia Liga da Justiça, que controla comunidades da zona oeste e da Baixada Fluminense. Durante a prisão, houve troca de tiros entre os seguranças do grupo criminoso e os policiais civis. O principal alvo da operação, Wellington da Silva Braga, o Ecko, suspeito de chefiar a quadrilha, conseguiu escapar durante o tiroteio.

Parentes de vários presos dizem que eles não pertencem à milícia e que foram presos injustamente, já que a festa, que incluía shows das bandas Swing & Simpatia e Pique Novo, era aberta ao público, mediante o pagamento de um ingresso de R$ 10.

De acordo com a Polícia Civil, o sítio em que foi realizada a festa é um local notoriamente dominado pela milícia, a festa era uma celebração ao grupo criminoso e havia segurança feita por homens de fuzil, por isso "todos os frequentadores do evento tinham plena consciência dessa ação delituosa".

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