Justiça nega pedido para revogar prisão de Nego Di

Justiça nega pedido para revogar prisão de Nego Di

Influenciador gaúcho está recolhido na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan I)

Correio do Povo

Justiça negou pedido de revogação de prisão feito por defesa de Nego Di

publicidade

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) divulgou, nesta terça-feira, que foi negado um pedido de revogação da prisão preventiva do humorista e influenciador digital gaúcho Dilson Alves, conhecido como Nego Di. A decisão é da juíza da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, Patrícia Pereira Krebs Tonet. O famoso segue recolhido na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan I), desde o dia 14 de julho.

De acordo com a magistrada, a defesa não apresentou novos argumentos capazes de afastar os fundamentos considerados pelo Juízo, no decreto prisional, os quais ela defende que foram confirmados em 2º grau, em liminar proferida em habeas corpus.

Em nota, a defesa de Nego Di lamentou que tenha sido negado o pedido de revogação da prisão preventiva. Juridicamente, diz o comunicado, não há fundamentos sobre os fatos narrados na denúncia para manutenção da prisão. Por fim, o texto destaca que juíza da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas não considerou que já há uma grande quantia paga às supostas vítimas.

Nego Di é acusado da prática de crimes de estelionato qualificado por fraude eletrônica (17 vezes) e investigado por crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, fraude tributária e rifa eletrônica. A prisão preventiva dele foi decretada em 12 de julho, pela juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet. A medida atendeu a pedido da Polícia Civil gaúcha, e decorreu de investigação pela prática do crime de estelionato pelo influenciador e um suposto sócio.

Nego Di após dois dias, na praia de Jurerê, em Santa Catarina. O homem apontado como sócio dele chegou a ser considerado foragido, mas acabou sendo preso no último dia 22, em Bombinhas, também no estado catarinense.

De acordo com a Polícia Civil, ambos são suspeitos de lesarem mais de 370 pessoas com vendas pelo site www.tadizuera.com.br, no período de 18 de março a 26 de julho de 2022. A investigação aponta que usuários relataram que adquiriram produtos diversos - televisores, celulares, eletrodomésticos - pela página virtual, mas não receberam os itens e, tampouco, obtiveram a devolução dos valores pagos.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895