Justiça prorroga investigação sobre conduta de delegado no caso das crianças esquartejadas

Justiça prorroga investigação sobre conduta de delegado no caso das crianças esquartejadas

Polícia Civil apura também falso testemunho que teria levado à prisão de cinco pessoas

Correio do Povo

Justiça prorroga por 30 dias investigação sobre conduta de delegado no caso das crianças esquartejadas

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A Justiça do Rio Grande do Sul prorrogou por mais 30 dias o inquérito que investiga falso testemunho e a conduta do delegado Moacir Fermino no caso das crianças esquartejadas em Novo Hamburgo. A decisão atende ao pedido da Corregedoria da Polícia Civil (Cogepol).

O inquérito deveria ser finalizado na última sexta-feira, mas de acordo com o corregedor-geral da Polícia Civil, delegado Marcos Meirelles, “o tempo era insuficiente” para terminar a investigação, que, entre outras diligências, precisa ainda ouvir o delegado Fermino.

Segundo Meirelles, ainda não há data para o depoimento do delegado, que só será marcado após a Polícia Civil finalizar as oitivias e análise de materias apreendidos e realizar diligências nas ruas para confirmar e confrontar com os depoimentos das pessoas.

Fermino, 67 anos, foi afastado por um mês das funções da Polícia Civil. Desde o dia 9, ele não está mais à frente da 2ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo. A medida, de acordo com Meirelles, é para não atrapalhar as investigações e preservar o próprio delegado.

A Cogepol busca entender o motivo que fez Fermino pedir a prisão dos suspeitos com base apenas em testemunhas – que admitiram depois terem mentido durante o depoimento, após serem coagidas.

• "Todos os depoimentos eram uma grande mentira", declara Rogério Baggio


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