Líderes da operação que culminou na morte de mulher no RJ têm prisão decretada

Líderes da operação que culminou na morte de mulher no RJ têm prisão decretada

PMs realizaram abordagem no Morro da Congonha, zona Norte, e Cláudia Ferreira foi baleada e depois arrastada

AE

publicidade

Os policiais militares que lideraram a operação que culminou na morte da auxiliar de serviços gerais Cláudia Silva Ferreira, ferida por um tiro e depois arrastada por um carro da polícia no último dia 16, tiveram a prisão temporária, por 30 dias, decretada nesta quinta-feira, 27. O 1º tenente Rodrigo Medeiros Boaventura era o chefe da equipe que promoveu a operação policial, enquanto o 2º sargento Zaqueu de Jesus Pereira Bueno era o segundo líder do grupo.

"Sem a prisão será bastante improvável que se leve a bom termo as investigações, com o esclarecimento dos fatos. A atividade participativa dos moradores da comunidade não se mostra favorável quando se cuida de prestação de depoimentos sobre fatos que alcançam pessoas que percorrem as ruas e vielas, armados e fardados, onde vivem desprotegidos", afirma o juiz Murilo Kieling em sua decisão. "A prisão temporária é de caráter cautelar, sem culpa formada, provisória", continua o magistrado.

• MP defende libertação de PMs que arrastaram mulher no Rio
• Tiro causou morte de mulher arrastada por carro da PM no Rio, aponta laudo
• Justiça Militar manda soltar PMs que arrastaram mulher no RJ
• Mulher é arrastada pela rua durante socorro de policiais no Rio

Kieling também determinou que a prisão de Ronald Felipe dos Santos, morador que testemunhou o tiro contra Cláudia, também foi atingido e indiciado por tráfico de drogas e tentativa de homicídio contra os policiais, seja transformada de preventiva em temporária por 30 dias.

Três policiais que estavam no carro usado no socorro a Cláudia, do qual ela caiu, já chegaram a ser presos, mas foram libertados.

Bookmark and Share


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895