Mandante do crime que terminou com morte de cinegrafista está preso desde 2016

Mandante do crime que terminou com morte de cinegrafista está preso desde 2016

De dentro da Penitenciária do Jacuí, detento ordenou que matassem seu padrasto, mas criminosos erraram o alvo

Correio do Povo

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A Polícia Civil descobriu quem é o mandante do crime que matou o cinegrafista terceirizado da TV Assembleia, Nilson da Silva Ferreira, 41 anos, por engano. Trata-se de um detento recolhido desde 2016 na Penitenciaria Estadual do Jacuí, em Charqueadas, que havia sido preso preventivamente por dois homicídios qualificados em 2015.

O alvo dos atiradores era um homem conhecido como Mango, que era cunhado de Ferreira e padrasto do preso que ordenou o seu assassinato. Segundo a Polícia, o mandatário alegou que Mango explorava e agradia sua mãe. Além disso, Mango também teria executado o irmão de um dos homens que participou do assassinato de Ferreira.

Com o esclarecimento de todo o caso, a titular da 6ª Delegacia de Polícia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (6ªDPHPP), delegada Elisa de Souza, remeteu o inquérito à Justiça. Além do apenado, três homens já presos foram indiciados também por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil.

Segundo Elisa, os três homens indiciados chegaram em frente do local onde residia o cinegrafista. Dois deles, conhecidos como General e Di Menor, desceram de um Ford Ka e ingressaram na casa. Eles pretendiam executar o cunhado da vítima, apelidado de Mango, que é foragido e tem envolvimento com o tráfico de drogas. A dupla entrou em um quarto e se deparou com o cinegrafista na cama, confundindo-o com o alvo verdadeiro.

Ferreira foi morto por mais de 15 tiros. Ao mesmo tempo, Mango - que estava em um quarto ao lado - fugiu pela janela. Após os disparos, General e Di Menor retornaram ao Ford Ka onde o terceiro cúmplica, conhecido como Piu, os aguardava. Piu estava foragido da Justiça e tinha mandado de prisão por sentença condenatória por roubo a estabelecimento comercial. Com exceção de Di Menor, os demais já encontram-se presos.

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