Mandante do crime que terminou com morte de cinegrafista está preso desde 2016
De dentro da Penitenciária do Jacuí, detento ordenou que matassem seu padrasto, mas criminosos erraram o alvo
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O alvo dos atiradores era um homem conhecido como Mango, que era cunhado de Ferreira e padrasto do preso que ordenou o seu assassinato. Segundo a Polícia, o mandatário alegou que Mango explorava e agradia sua mãe. Além disso, Mango também teria executado o irmão de um dos homens que participou do assassinato de Ferreira.
Com o esclarecimento de todo o caso, a titular da 6ª Delegacia de Polícia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (6ªDPHPP), delegada Elisa de Souza, remeteu o inquérito à Justiça. Além do apenado, três homens já presos foram indiciados também por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil.
Segundo Elisa, os três homens indiciados chegaram em frente do local onde residia o cinegrafista. Dois deles, conhecidos como General e Di Menor, desceram de um Ford Ka e ingressaram na casa. Eles pretendiam executar o cunhado da vítima, apelidado de Mango, que é foragido e tem envolvimento com o tráfico de drogas. A dupla entrou em um quarto e se deparou com o cinegrafista na cama, confundindo-o com o alvo verdadeiro.
Ferreira foi morto por mais de 15 tiros. Ao mesmo tempo, Mango - que estava em um quarto ao lado - fugiu pela janela. Após os disparos, General e Di Menor retornaram ao Ford Ka onde o terceiro cúmplica, conhecido como Piu, os aguardava. Piu estava foragido da Justiça e tinha mandado de prisão por sentença condenatória por roubo a estabelecimento comercial. Com exceção de Di Menor, os demais já encontram-se presos.