Marcado julgamento dos acusados por morte do ex-vice-presidente do Cremers, Marco Antônio Becker

Marcado julgamento dos acusados por morte do ex-vice-presidente do Cremers, Marco Antônio Becker

Médico foi assassinado a tiros na noite de 4 de dezembro de 2008, em Porto Alegre

Correio do Povo

Becker foi morto a tiros em frente a restaurante

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O julgamento dos réus do Caso Becker vai ocorrer em agosto de 2022. O juiz Roberto Schann Ferreira, da 11ª Vara Federal de Porto Alegre, determinou que ocorra nos dias 15, 16, 17 e 18, na Justiça Federal em Porto Alegre, o júri dos quatro acusados de matar o médico Marco Antônio Becker. Na época do crime, em dezembro de 2008, Becker era o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers). Ele foi morto a tiros quando entrava em seu carro após sair de um restaurante na rua Ramiro Barcelos, bairro Floresta, na Capital. Os advogados de defesa e a acusação arrolaram 17 testemunhas ao todo. 

Serão julgados o ex-andrologista Bayard Ollé Fischer dos Santos, acusado de ser o mandante do crime, Moisés Gugel, ex-assistente de Bayard, Juraci Oliveira da Silva, o Jura, e Michael Noroaldo Garcia Câmara, que teria sido contratado para cometer o homicídio. 

As defesas enviaram notas à Record TV  RS se manifestando em relação ao julgamento. O advogado João Olímpio de Souza, defensor de Bayard dos Santos, disse que “apesar de não existir julgamento ‘intra muros’ (segredo de Justiça) este processo tramitou na Justiça estadual em segredo de Justiça. Tudo isto para que não viesse à tona a realidade dos fatos. Neste julgamento, sem segredo de Justiça, a sociedade tomará conhecimento do que realmente aconteceu. Onde ficará provada a inocência do meu cliente”. O defensor de Moisés Gugel, advogado Marcos Vinícius Barrios, também se manifestou: “Vou trabalhar de forma incessante e com todas as minhas forças para que a Justiça prevaleça e o Conselho de Sentença absolva o meu defendido. Moisés Gugel é inocente de todas as acusações formuladas. Finalmente é chegado o momento em que a defesa poderá demonstrar a verdade e todas as injustiças que marcam este processo”. A advogada que defende Juraci Oliveira não retornou a ligação.

A Defensoria Pública da União (DPU), responsável pela defesa de Michael Câmara, afirmou que “a Defensoria Pública da União é responsável pela defesa técnica do réu M. N. G. C. no processo que está na fase de diligências finais e posterior julgamento pelo Tribunal do Júri, nas datas estabelecidas pela 11<SC120,170> Vara Federal de Porto Alegre. A Defensoria Pública da União está ciente da repercussão do caso e do interesse da imprensa em prestar informações à sociedade a respeito do julgamento, porém resguarda-se o direito de não antecipar teses defensivas ou narrativas que possam influenciar os potenciais jurados neste estágio processual.”


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