Ministério Público pede internação provisória de garoto que matou colegas em Goiânia
Promotor ainda recomendou que menino fique longe de outros infratores menores de idade considerados perigosos
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pai, oficial da PM, e da advogada.
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A mãe não esteve presente porque foi internada, em choque, após o acontecimento, e ainda não teve alta. Um juiz deverá convocar o garoto para depor na segunda ou na terça-feira e então tomar uma decisão provisória. Só ao fim do processo, virá uma decisão definitiva. A internação máxima de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente é de três anos. Segundo o Lima, o rapaz disse estar arrependido enquanto prestou depoimento.
O garoto confirmou que vinha pensando em fazer uma retaliação aos colegas que lhe faziam bullying. De acordo com o promotor, o pai se mostrou consternado, afirmando que a família "perdeu o chão" e que a arma estava em local seguro e difícil de acessar. Lima pediu a internação no Centro de Internação Provisória de Goiânia, mas solicitou que ele fique em um local seguro, longe de outros infratores menores de idade considerados perigosos. Embora o adolescente ainda deva ser ouvido no início da próxima semana, não está descartada a possibilidade de uma juíza de plantão tomar uma decisão quanto ao pedido de internação provisória.