Morte de Rafael Winques deixou Planalto em estado de choque, diz prefeito

Morte de Rafael Winques deixou Planalto em estado de choque, diz prefeito

Antonio Carlos Damin lembrou do menino como alguém educado e inteligente

Correio do Povo

Rafael Winques foi morto por asfixia

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A população da cidade de Planalto está em choque com a notícia da morte de Rafael Mateus Winques. O sentimento foi transmitido nesta quarta-feira pelo prefeito Antonio Carlos Damin, principalmente por conta do envolvimento da mãe, Alexandra Dougokenski, no assassinato do menino de 11 anos. 

"A população inteira está chocada com o que aconteceu. A família mora a poucos metros da minha residência e o que posso dizer é que se tratava de um menino educado, inteligente, que sempre me cumprimentava quando passava por ali. Eu tinha ele como alguém muito próximo da gente", disse Damin ao lembrar-se de Rafael. 

O prefeito ainda comentou que a mãe do garoto ainda chegou a mobilizar a própria prefeitura para ajudar na procura dele, até então considerado desaparecido. "A mãe me procurou no gabinete para fazermos um pronunciamento, fazer um chamamento da sociedade, colocando o telefone do Conselho Tutelar à disposição. O que se percebia é que ela estava desesperada. É uma coisa que a gente não entende, porque não há relatos de maus tratos. Foi muito triste para todos nós", argumentou. "Está sendo muito difícil de assimilar isso", acrescentou. 

O estado anímico da mãe, comentado por Damim, chamou a atenção da Polícia Civil durante a investigação. A desconfiança dos investigadores foi confirmada a partir da confissão dela. Nessa terça, após uma entrevista coletiva, o delegado Joeberth Nunes confirmou que Rafael Winques foi morto por asfixia mecânica. Fios foram encontrados ao redor do pescoço do menino. Isso contradiz a versão de Alexandra, que alegou ter ministrado Diazepam porque o filho estava nervoso e inquieto. 

Semelhanças com caso Bernardo 

O Departamento de Polícia do Interior (DPI), que investiga a morte do menino Rafael Mateus Winques, em Planalto, não descarta a possibilidade de que a mãe da criança, que confessou o crime nessa segunda-feira, tenha se inspirado no Caso Bernardo, ocorrido em 2014. “Sinceramente, não descarto que a mãe se inspirou no caso Bernardo”, disse o delegado Joerberth Nunes Pinto.

Após fazer contato com o delegado Joerberth Nunes Pinto, a delegada Caroline Bamberg Machado, uma das encarregadas pelo caso de Três Passos, se colocou à disposição do DPI para ajudar na elucidação do crime que teve início no dia 15 de maio com o suposto desaparecimento da criança.

 

 

 

 


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