MP pede prisão de tenente-coronel denunciado no caso Eliseu

MP pede prisão de tenente-coronel denunciado no caso Eliseu

Juiz autorizou quebra do sigilo telefônico do oficial investigado

Renata Colombo / Rádio Guaíba

MP pede prisão de tenente-coronel denunciado no caso Eliseu

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O Ministério Público (MP) pediu a prisão preventiva do tenente-coronel Aroldo Veriano da Silva, denunciado por suposto envolvimento na morte do ex-secretário de Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos. O pedido foi encaminhado junto ao de quebra do sigilo telefônico do oficial, autorizada nesta terça-feira pelo juiz responsável pelo caso, Cléber Augusto Tonial. O MP denunciou, também, o apenado Adelino Ribeiro da Silveira, que revelou um suposto complô para matar Eliseu na noite de 26 de fevereiro de 2010, quando o político saía de um culto, no bairro Floresta, na Capital.

O advogado do oficial da Brigada Militar, Nelson da Rocha, disse que está tranquilo quanto à integridade do oficial e explicou que, por essa razão, encaminhou à corregedoria da Brigada Militar um pedido para que seja instaurado um inquérito policial militar a fim de averiguar as denúncias de que o coronel pagou pela morte de Eliseu.

Segundo Rocha, Veriano conheceu o detento por indicação do proprietário da empresa de Vigilância Reação, Jorge Renato Hordoff Melo, que é réu no processo. O advogado sustenta que o tenente visitou o Presídio Central para pedir um conserto no carro, e não para fazer qualquer ameaça, como afirmou a testemunha ao MP. Denunciado por estelionato, Silveiro trabalhava na oficina do presídio.

Quanto à suposta sociedade entre Veriano e Mello na empresa Reação, também mencionada pelo estelionatário em depoimento, o advogado disse que 'nunca existiu" e que o oficial não tem contato com réu há mais de três anos. Rocha reiterou que o fato de o denunciado ser um oficial da BM é suficiente para que não sejam levantadas suspeitas contra ele.

Em depoimento divulgado pela Rádio Guaíba com exclusividade, o militar admitiu ter entregue, a mando do oficial, R$ 15 mil a Eliseu Pompeu Gomes, um dos supostos executores do crime.


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