MP prende empresários e servidor por fraude em licitações de órgãos públicos

MP prende empresários e servidor por fraude em licitações de órgãos públicos

Investigação aponta pagamento de propina no Semae, em São Leopoldo, e na Corsan e Secretaria de Educação, em Alvorada

Correio do Povo

Dois empresários e um servidor municipal de São Leopoldo foram presos preventivamente

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Três pessoas foram presas nesta sexta-feira, dois empresários e um servidor municipal de São Leopoldo, durante uma operação de Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS) contra fraudes em licitações nas cidades de Alvorada e São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Núcleo Região Metropolitana e Taquari, cumpriu três mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em São Leopoldo e Alvorada, em uma investigação contra fraudes cometidas em licitações municipais e de uma autarquia estadual. 

As buscas foram realizadas também em quatro residências – duas em São Leopoldo, uma em Porto Alegre e outra em Viamão –, bem como na sede de uma empresa em São Leopoldo, na sede da Corsan de Alvorada e no prédio  da Secretaria Municipal de Educação de Alvorada. A operação foi coordenada pelo promotor de Justiça João Afonso Beltrame. Além disso, participou da ação o coordenador do Núcleo de Inteligência do MP/RS, Diego de Vilas.

Em 11 de janeiro deste ano, o Gaeco cumpriu nove mandados de busca e apreensão em São Leopoldo. Os alvos da ação foram a sede do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae), sedes de empresas, residências de empresários e de um servidor público. A partir do material coletado, foi detectado o pagamento de propina a agentes públicos para garantir vantagens na obtenção e fiscalização de contratos. 

Segundo Beltrame, a ação foi um sucesso porque o MP/RS conseguiu cumprir todos os mandados e realizar as prisões. "A operação é um desenrolar de outra que envolveu o combate à corrupção em função de fraude licitatória. Foram diversos contratos investigados com participação de empresários e funcionários públicos envolvidos no recebimento de propina para facilitar contratos”, acrescentou.  

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