MP recorrerá contra volta de 17 detentos de alta periculosidade para o RS

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Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre negou pedido de renovação da permanência dos presidiários fora do Estado

Correio do Povo

Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre negou pedido de renovação da permanência dos presidiários fora do Estado

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Juízes da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre negaram, nesta sexta-feira, a renovação da permanência de 17 presidiários de alta periculosidade em presídios federais. O Ministério Público do Rio Grande do Sul e a secretária de Segurança do governo do Estado buscam formas de reverter a decisão e manter os criminosos em outras regiões do País.

Todos os detidos, que podem retornar a casas prisionais do RS foram retirados daqui pela Operação Pulso Firme, deflagrada quase um ano atrás. Em 28 de julho, milhares de policiais e agentes penitenciários foram mobilizados para desarticular facções do crime organizado que atuava dentro das cadeias. Após identificados, os presos foram enviados para Rondônia, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul.

"A decisão da VEC Porto Alegre é um duro golpe no exitoso esforço empreendido pelas instituições de segurança pública gaúchas contra o crime", escreveu o secretário Cezar Schirmer. "O retorno destas lideranças do crime para o Estado pode acarretar consequências imprevisíveis, em favor destas quadrilhas", enfatizou.

Na contramão do que foi decidido pela VEC Porto Alegre, as varas de Canoas, Novo Hamburgo e Pelotas aceitaram a renovação dos pedidos de prisão. O MP avaliou que o retorno destes criminosos afetará significativamente a estratégia adotada pelos órgãos de segurança para atacar o avanço do crime organizado no Estado.

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