MP-SP vai recorrer da decisão que soltou Suzane Richthofen

MP-SP vai recorrer da decisão que soltou Suzane Richthofen

Ela deixou penitenciária em Tremembé na quarta, após ficar presa por 20 anos pelo assassinato dos pais, ocorrido em 2002

AE

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O MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) informou nesta quinta-feira (12) que vai recorrer da decisão judicial que autorizou a progressão da pena de Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais, em 2002, para o regime aberto.

Suzane foi solta nesta quarta-feira (11) e transferida para o regime aberto após a decisão da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté. O alvará de soltura foi cumprido às 17h35 desta quarta pela Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, de Tremembé (SP), onde ela estava presa.

De acordo com o TJSP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), a decisão de conceder a Suzane a progressão para o regime aberto foi determinada “após ser verificado o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal”. O órgão não detalhou os motivos da soltura. O caso tramita em segredo de Justiça.

Relembre o crime

Em julho de 2006, Suzane foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão, junto com Daniel e Cristian Cravinhos. Os três foram considerados culpados pelo assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen, em outubro de 2002, há pouco mais de 20 anos.

Daniel, namorado de Suzane na época do crime, recebeu a mesma pena que a jovem, enquanto Cristian foi condenado a 38 anos e 6 meses. Os três confessaram o crime poucos dias depois de terem cometido o homicídio.


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