Novas tornozeleiras eletrônicas entram em teste em maio

Novas tornozeleiras eletrônicas entram em teste em maio

Susepe espera utilizar equipamentos para reduzir superlotação no sistema carcerário

Correio do Povo

Meta é utilizar até 10 mil equipamentos

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As novas tornozeleiras eletrônicas de fabricação suíça, cuja fase de teste começa em maio com detentos do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, devem gerar vagas no superlotado sistema carcerário gaúcho. Com a meta de utilizar até 10 mil equipamentos, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) prevê que o uso da tecnologia desafogará as casas prisionais com a saída de quem está no regime semiaberto. O efeito mais imediato será o fim do problema dos presos que aguardam vagas em celas da Polícia Civil e viaturas da Brigada Militar. Trata-se de uma das medidas prioritárias de curto prazo que o secretário estadual de Administração Penitenciária, César Faccioli, e o superintendente dos Serviços Penitenciários, Mario Santa Maria Junior, estão implementando. O processo deve ser gradual pois depende também do Poder Judiciário.

Em torno de 300 das novas tornozeleiras eletrônicas já estão chegando de volta do fabricante suíço que teve de substituir o chip original, cujo funcionamento não pode ser reconhecido pela Anatel, por um chip brasileiro enviado. Outras 700 já estão sendo adaptados pelo fabricante. De acordo com a Susepe, o equipamento, com carregador acoplado, é de última geração e inexiste no país. Blindado, ele permanece com sinal de rastreamento ativo em até 50 metros debaixo da água. Um alarme é acionado em qualquer tentativa de rompimento e nem papel-alumínio ou bloqueador de celular consegue bloqueá-lo. O investimento é de R$ 40 milhões, incluindo software. Atualmente 2.620 apenados usam tornozeleira eletrônica tradicional no Rio Grande do Sul.


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