Operação combate extração e comércio ilegal de palmito no RS
Produto era industrializado sem condições higiências e vendido para bares e restaurantes
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Os mandados de busca e apreensão devem ser cumpridos em Canoas, Caraá, Caxias do Sul, Dois Irmãos, Gravataí, Maquiné, Porto Alegre, Terra de Areia, Três Forquilhas e São Leopoldo.
A ofensiva, chamada de Ju$$ara, apurou que os palmitos são cortados dentro da mata nativa, cozidos na hora em acampamentos improvisados, clandestinos e com péssimas condições de higiene. Em seguida, são envasados e transportados para fábricas, sem qualquer documentação fiscal. A partir daí, o produto é vendido no comércio atacadista da grande Porto Alegre, Vale do Sinos e Serra gaúcha. Na sequência, o palmito é revendido para bares, restaurantes e pizzarias.
Além do grave impacto ambiental proveniente do corte ilegal do palmito na Mata Atlântica, o palmito preparado sem condições básicas de higiene pode causar, quando consumido, a doença conhecida como botulismo, gerando grandes riscos à saúde humana. A Receita Estadual busca identificar irregularidades tributárias cometidas pelas pessoas e empresas envolvidas na fraude. Ministério Público (MP), Brigada Militar (BM) e Polícia Civil participam da ação.