Operação Golfinho terá redução de efetivo a partir do dia 23 de fevereiro

A Operação Golfinho será mantida no Rio Grande do Sul até o dia 3 de março, mas com redução de dois terços do efetivo a partir de 23 de fevereiro. As primeiras áreas afetadas serão os serviços administrativos e em seguida o policiamento. Os salva-vidas serão mantidos até o final da operação.

Atualmente, estão em atividade 2,6 mil servidores em áreas de segurança, policiamento e de bombeiros. A ideia, segundo o Comandante-Geral da Operação Golfinho, o coronel Alfeu Freitas Moreira, é seguir uma tendência em relação à redução de movimentação no Litoral. Como terá passado o Carnaval e começam as aulas na cidades, a estratégia é acompanhar a sazonalidade da população, que tende a deixar o Litoral nesse período.

A redução mais drástica será nos dias de semana, com um reforço nos finais de semana em função da migração de volta ao Litoral. O coronel Alfeu Freitas Moreira Justificou a medida em função do decreto do governador José Ivo Sartori de uma contenção do orçamento, mas também ao fato de que há uma exigência maior desses serviços de segurança nas cidades fora dos litoral Norte e Sul.

Primeira metade da Operação Golfinho tem aumento de prisões e salvamentos

De acorco com coronel Alfeu Freitas Moreira, a primeira metade da Operação Golfinho, que começou em 20 de dezembro, tem apresentados números positivos. Em relação ao policiamento, houve uma aumento de 10% nas prisões, 48% no cumprimento de mandatos e 27% na prisão de foragidos em relação ao ano passado. Em relação aos salvamentos, o crescimento foi de 18% na comparação com 2014. O maior numero ainda se concentra no Litoral Norte, onde foram realizados 882 salvamentos nesse período. No ano passado, foram contabilizados 735.