Operação investiga organização criminosa que abastecia facção com celulares em presídio
Três pessoas foram presas e nove smartphones foram apreendidos
publicidade
A ação, ocorrida na vila Brooklin, no bairro Central, resultou na apreensão de nove smartphones, todos novos com carregador e chip já funcionando, além de 1,8 mil pedras de crack, uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 38, uma balança. Um Chevrolet Onix também foi encontrado. Três prisões foram efetuadas, incluindo a mulher de um apenado da Penitenciária Estadual do Jacuí. O diretor de investigações do Denarc, delegado Mário Souza, apontou que os detidos também traficavam drogas, citando a quantidade expressiva de crack. Ele confirmou que o trabalho investigativo terá prosseguimento para apurar o grau de participação efetiva do detento no esquema de fornecimento de celulares à facção criminosa.
Já o delegado Maurício Barison detalhou que, durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. A ação, lembrou, foi resultado de investigação policial de dois meses. Os nove smartphones estavam já embalados em plástico filme, cujas características como tamanho e forma de embalagem é "muito semelhante, quase idêntico, aos mesmos objetos jogados ou encontrados sendo levados para o interior de casas prisionais". Para o delegado Mario Souza, a desarticulação do esquema de envios de celulares “impede a comunicação e a agilidade de possíveis ordens de criminosos de dentro do sistema prisional”.