PF combate grupo por série de furtos contra Caixa no RS

PF combate grupo por série de furtos contra Caixa no RS

Quadrilha também é suspeita de roubar cargas e traficar drogas

Correio do Povo

PF combate grupo responsável por série de furtos contra Caixa no Rio Grande do Sul

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Um grupo criminoso, responsável por uma série de furtos contra a Caixa Econômica Federal (CEF), roubo de carga e tráfico de drogas, é alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira em Porto Alegre, Viamão e na cidade catarinense de Joinville. A ofensiva, chamada de Segunda Tábua, deve cumprir hoje oito mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. 

Conforme a PF, as investigações apontam para a participação do grupo investigado em pelo menos oito ocorrências de furto qualificado de cofres de agências da CEF no período de um ano. Nessas ações, a quadrilha teria arrecadado mais de R$ 1 milhão em assaltos, além de armas e coletes balísticos de vigilantes. 

A PF também identificou que integrantes da quadrilha roubaram uma carga de mais 13 mil celulares avaliada em aproximadamente R$ 11 milhões, em 10 de novembro de 2016, no Porto Seco. Além de furto e roubo, o grupo domina ponto de tráfico de drogas no bairro Rubem Berta, em Porto Alegre. Recentemente, a Brigada Militar (BM) apreendeu nesse local três pistolas, três revólveres e munições. O ponto é alvo de disputa entre grupos rivais, com frequente troca de tiros na região.

Parte da quadrilha foi presa pela PF durante as investigações. Em outubro, quatro integrantes foram abordados após roubarem a loja de conveniências de um posto de gasolina no bairro Azenha e arrombarem um caixa eletrônico com uso de maçarico. Um dos criminosos que participou dessa ação conseguiu escapar, foi identificado e posteriormente preso em flagrante pela PF em Belo Horizonte quando tentava arrombar um caixa eletrônico juntamente com mais três pessoas.

De acordo com as apurações da PF, a quadrilha utilizava familiares e pessoas próximas para efetuar a movimentação financeira dos valores obtidos com os crimes cometidos. Sete suspeitos tiveram as contas bancárias bloqueadas por determinação judicial.

O nome da peração foi inspirado na Lei das Doze Tábuas, antiga legislação que está na origem do direito romano. Na “Segunda Tábua” estavam incluídas as regras acerca dos furtos e roubos.

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