PGR reitera posição contrária à prisão domiciliar de João de Deus

PGR reitera posição contrária à prisão domiciliar de João de Deus

Médium foi apreso após denúncias de abuso sexual de mulheres na cidade de Abadiânia

AE

Exames não mostraram alterações que indicassem necessidade de internação hospitalar

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A procuradora-geral da República, Raque Dodge, manifestou, neste sábado, posição contrária ao pedido liminar de prisão domiciliar humanitária apresentado pela defesa de João de Deus. O médium foi apreso após denúncias de abuso sexual de mulheres na cidade de Abadiânia, em Goiás.

Dodge reiterou a manutenção de prisão preventiva do médium em resposta à solicitação do presidente do STF, o ministro Dias Tofolli, pedindo um parecer após a defesa alegar fragilidades na saúde de João de Deus. Segundo os advogados, a unidade prisional de Abadiânia não tem serviço adequado a sua situação.

"Em nenhum dos atendimentos médicos registrados no relatório foi especificado algum problema de saúde do paciente que não possa ser acompanhado e tratado no estabelecimento prisional onde se encontra", pontuou Raquel Dodge.

A PGR sustentou que o pedido da defesa deve ser indeferido pela Suprema Corte. João de Deus, que está preso desde o dia 16 de dezembro, teve que deixar o presídio e ser atendido às pressas após ter passado mal na tarde de quarta-feira. Exames de rotina feitos nos presos revelaram sangue em sua urina.

O médium foi, primeiramente, encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento Geraldo Magela, no Parque Flamboyant, em Aparecida de Goiânia. Na sequência, foi levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Segundo o Hospital, os exames não mostraram alterações que indicassem necessidade de internação hospitalar, por isso o paciente foi levado de volta ao presídio.

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