Polícia acha saco com sangue em cativeiro onde família carbonizada foi mantida
Com os vestígios encontrados, a perícia tenta identificar se houve algum tipo de briga e se traços sanguíneos foram lavados no local
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A Polícia Civil do Distrito Federal encontrou nesta sexta-feira um saco plástico com vestígios de sangue no local usado como cativeiro da família da cabeleireira Elizamar da Silva, que teve o corpo carbonizado e reconhecido por peritos de Goiás nesta quinta.
Com os vestígios encontrados, a perícia aplicou um composto químico, chamado de "luminol", em ambientes da casa. O objetivo é identificar traços sanguíneos que possam ter sido lavados. De acordo com o delegado Ricardo Viana, um dos responsáveis pelo caso, a substância foi utilizada para verificar se ocorreu algum tipo de briga no local ou a presença de sangue em pontos do terreno. A polícia ainda aguarda o laudo pericial para a confirmação.
Além de Elizamar, a polícia identificou o corpo dos três filhos (Gabriel da Silva, de 7 anos, e os gêmeos Rafael da Silva e Rafaela da Silva, de 6) e do sogro dela (Marcos Antônio).
Com a confirmação das vítimas, a polícia ainda trabalha com o desaparecimento de outras cinco pessoas da família. Outros dois corpos, encontrados em Unaí (MG), aguardam identificação.
Confira a lista:
• Thiago Gabriel, 30 anos (marido de Elizamar);
• Renata Belchior, 52 anos (mãe de Thiago);
• Gabriela Belchior, 25 anos (irmã de Thiago);
• Cláudia Regina (ex-esposa de Marcos); e
• Ana Beatriz Marques (filha de Marcos com Cláudia).
Veículos apreendidos
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu três veículos ligados ao caso da família carbonizada. Um dos carros seria de Cláudia Regina, ex-esposa do sogro de Elizamar, e teria sido usado por dois suspeitos para comprar gasolina, antes da morte de parte dos familiares.
Ainda na tarde desta sexta, a polícia voltou ao terreno onde parte da família foi mantida em cárcere privado para realizar novas buscas, mas nenhum corpo foi encontrado