Polícia Civil deflagra operação contra organização criminosa de furtos contra bancos e lotéricas

Uma organização criminosa especializada em crimes de furto qualificado praticados contra estabelecimentos bancários, lotéricas e afins foi alvo da operação Tatu desencadeada pela Polícia Civil. Onze prisões já foram efetuadas na ação deflagrada ao amanhecer desta segunda-feira pela 1ª Delegacia de Roubos (1ª DR) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Material de interesse da investigação foram recolhidos. A operação recebeu o nome “Tatu” em alusão ao meio empregado pelos criminosos para o rompimento de obstáculos, que fazem furos nas paredes para ter acesso aos estabelecimentos.

Cerca de 100 agentes, sob comando do titular da 1ª DR, delegado João Paulo de Abreu, cumpriram 24 mandados de busca e apreensão e outros 16 mandados de prisão temporária, além de ordens para indisponibilidade de bens como sequestro de três veículos e bloqueio de contas bancárias dos suspeitos. A ação ocorreu em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Canoas, Esteio, Alvorada e Rio Pardo. 

No trabalho investigativo, os policiais civis identificaram 14 ataques da quadrilha ao longo do ano passado em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Canoas, Nova Santa Rita, Guaíba, Caxias do Sul, Portão, Terra de Areia e São Leopoldo. "Em princípio, a investigação criminal aponta a existência de um grupo devidamente organizado, do qual tomaram parte ao menos 20  indivíduos, cada qual com a sua tarefa na ação criminosa, bem como, mediante cooptação e coordenação por pontuais lideranças", observou o delegado João Paulo de Abreu.