Polícia Civil não descarta nenhuma hipótese no atentado contra o Samu em Porto Alegre

O titular da 11ª DP de Porto Alegre, delegado André Mocciaro, não descartou na manhã desta terça-feira nenhuma hipótese para o atentado contra uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), onde estavam dois socorristas juntos, ocorrido na avenida Ipiranga, no bairro Partenon. Todas as possibilidades sobre o arremesso de um artefato caseiro explosivo estão sendo apuradas nas investigações dos policiais civis. Qualquer informação, mesmo sob anonimato, pode ser repassada ao telefone (51) 3336-3512 ou ao WhatsApp 98118-8514. Laudos do Instituto-Geral de Perícias estão sendo aguardados.

O delegado André Mocciaro observou que as investigações têm como principal objetivo identificar os autores e a motivação do atentado registrado no início da tarde de segunda-feira. Imagens de câmeras de monitoramento já estão sendo examinadas. Em uma delas, sem muita nitidez, um suposto Chevrolet Corsa, modelo sedan, de cor preta, passa devagar pela avenida Ipiranga, no sentido centro-bairro. Um braço surge para o lado de fora da janela do passageiro do carro e o objeto explosivo é jogado na direção da ambulância estacionada na frente da sede administrativa do Samu. O veículo suspeito prossegue sem parar pela via.

Um técnico de enfermagem e o motorista, que arrumavam o material da viatura, foram atingidos pelo artefato que explodiu no solo e sofreram escoriações ainda na tarde de segunda-feira. Coordenador do Samu Porto Alegre, Marcos Mottin calculou que o atentado ocorreu às 13h18min. "É uma agressão a uma instituição da cidade que visa à preservação da saúde, que ajuda a população em tempos difíceis", lamentou na ocasião.