Polícia Civil pedirá prisão preventiva de apenado que efetuou disparos em Rosário do Sul

Polícia Civil pedirá prisão preventiva de apenado que efetuou disparos em Rosário do Sul

Um detento acabou baleado e não resistiu aos ferimentos

Correio do Povo

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A Polícia Civil anunciou nesta segunda-feira que representará pela decretação de prisão preventiva do autor dos disparos durante briga no pátio do Presídio Estadual de Rosário do Sul, na tarde desse sábado. Um detento acabou baleado e morreu durante atendimento médico. Cerca de 15 apenados ficaram feridos no tumulto.

O objetivo da prisão preventiva é evitar progressão de regime do responsável pelos tiros pela atual condenação antes de ser julgado pelo homicídio. A Corregedoria-Geral da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) também apura o caso.

Conforme a Polícia Civil, a investigação prossegue para identificar a motivação do crime e se houve ordem externa para execução dos rivais, além de verificar o modo de ingresso da arma de fogo no estabelecimento prisional. O acusado, que portava um revólver calibre 38, teve a prisão em flagrante decretada após o fato.

Após a briga entre presos de grupos rivais, o detento acusado efetuou disparos contra os desafetos. Mobilizado, o efetivo da Susepe controlou a situação e identificou a autoria dos disparos pelas imagens de câmeras de segurança. A Brigada Militar e a Polícia estiveram presentes na casa prisional em apoio aos policiais penais.

No início da noite de sábado, com a situação controlada e após a revista da Susepe, por determinação da autoridade policial, o autor dos disparos foi conduzido à DP de Rosário do Sul para lavratura do auto de prisão em flagrante, inicialmente por tentativa de homicídio. O revólver calibre 38 foi apreendido. Durante a madrugada de domingo, um dos apenados, de 24 anos, morreu em decorrência dos ferimentos. O caso passou então a ser tratado como homicídio.

Todos os presos feridos foram encaminhados para atendimento no Hospital de Caridade Nossa Senhora Auxiliadora. Imagens da confusão foram feitas pelos próprios presos com telefones celulares e circularam nas redes sociais.


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