Polícia Civil pode reunir caso de ataques a bancos em uma única investigação

Polícia Civil pode reunir caso de ataques a bancos em uma única investigação

Atos de vandalismo ocorreram na madrugada dessa sábado

Correio do Povo

Vândalos responderão por dano ao patrimônio

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A Polícia Civil poderá reunir em uma única investigação os ataques de vandalismo em série contra agências bancárias no trecho entre as avenidas Assis Brasil e Baltazar de Oliveira Garcia, ocorrido na madrugada de sábado na Zona Norte de Porto Alegre. Responsável interinamente pela Delegacia de Polícia Regional da Capital, o delegado Herbert Ferreira explicou que a medida dependerá da identificação dos autores do crime.

Se os mesmos criminosos foram os responsáveis por todos os casos registrados, uma única delegacia deve assumir sozinha o trabalho investigativo. Ao contrário, a apuração ficará possivelmente com a 9ªDP, 14ªDP e a 18ªDP. Os agentes devem buscar imagens de câmeras de monitoramento que possam contribuir com a identificação dos depredadores.

O delegado Herbert Ferreira lembrou que o dano ao patrimônio é um crime de menor potencial ofensivo, resultando geralmente em um Termo Circunstanciado. Mesmo com o indiciamento, os autores respondem em liberdade. Ferreira destacou que a motivação dos ataques, como um possível protesto contra o sistema financeiro, é irrelevante no trabalho policial. Em relação ao ressarcimento dos prejuízos, o delegado observou que cabe às instituições bancárias ingressarem ou não na Justiça contra os autores do vandalismo.

Na avenida Assis Brasil, os ataques foram cometidos contra duas agências da Caixa Econômica Federal; uma do Itaú; uma do Banco do Brasil; e duas do Bradesco. Já na avenida Baltazar de Oliveira Garcia, os vândalos agiram contra uma agência do Bradesco; uma do Itaú; uma do Banco do Brasil e uma da Caixa Econômica Federal.

Os vidros das fachadas dos dez bancos foram quebrados e estilhaçados. Não houve registro de furto. Na manhã desta segunda-feira, tapumes podiam ser vistos no lugar dos vidros quebrados. Testemunhas relataram à Brigada Militar que os depredadores estariam em um Renault Mégane, de cor cinza. A informação será agora apurada pela Polícia Civil.

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