Polícia Civil realiza operação para desarticular quadrilha que realizava sequestros

Polícia Civil realiza operação para desarticular quadrilha que realizava sequestros

Apenados de Charqueadas e do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, faziam parte da organização

Rádio Guaíba

Cinco pessoas foram presas na Operação Coniuratio

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A Polícia Civil, por intermédio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), desencadeou na manhã desta quarta-feira a Operação Coniuratio (do latim, traição), decorrente das investigações relacionadas a crime de extorsão mediante sequestro, ocorrido em 4 de maio de 2016, tendo como vítima a esposa de um apenado da PASC. Foram cumpridas cinco prisões preventivas, as quais foram deferidas pelo Poder Judiciário de Charqueadas e outros sete mandados de busca e apreensão em Canoas e Cerro Largo. Apenados de Charqueadas e do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, faziam parte da quadrilha que realizou o sequestro.

Conforme a polícia, as investigações foram realizadas durante um ano e foi possível identificar toda a organização criminosa responsável pelo planejamento e execução do crime. No caso, a vítima, uma mulher de 31 anos, ao sair do Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC) no dia 4 de maio de 2016, foi abordada por, pelo menos, quatro criminosos. Essa mulher foi levada para um imóvel, na cidade de São Leopoldo, local que serviu como cativeiro e aonde permaneceu em cárcere, por algumas horas. O então companheiro da vítima, conhecido como Nenê, pagou o resgate no valor de R$ 1 milhão, por intermédio de outros indivíduos, que fizeram a entrega de mochilas contendo o dinheiro no Porto Seco, na zona Norte de Porto Alegre.

Alguns fatores chamaram a atenção dos investigadores, um deles é que a própria vítima de sequestro em nenhum momento comunicou que havia sido vítima desse crime, mas sim, de crime de roubo de veículo. Outro fato, é a capacidade financeira da vítima de extorsão, ao conseguir reunir, em poucas horas, montante extremamente significativo de dinheiro, o qual, sem dúvida alguma, também era produto de crime.

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