Polícia combate venda de armas em 300 grupos de WhatsApp e Facebook

Polícia combate venda de armas em 300 grupos de WhatsApp e Facebook

Operação de combate a essa rede prendeu oito pessoas em Porto Alegre

Correio do Povo

PC deflagra operação contra venda ilegal de armas pela internet no RS

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O Departamento Estadual do Narcotráfico desencadeou, nesta terça-feira, a operação Blindado para combater a venda de armas em grupos de redes sociais. Esta é a 11ª fase de uma investigação que iniciou há dez meses e já identificou cerca de 300 grupos no Facebook e WhatsApp que funcionavam como "feirão" de vendas de armas. “Essas armas eram ofertadas de forma livre. É um buffet de armas, uma feira livre de armas que existia nas redes sociais”, resumiu o diretor de investigações do Denarc, Mário Souza.

Durante a investigação, 49 pessoas foram presas. Houve a apreensão ainda de 36 espingardas, fuzis, pistolas e revólveres, além de cocaína e maconha.  Os grupos atuavam em  31 municípios gaúchos. Ao menos 41 pessoas foram identificadas como vendedoras dos produtos e centenas como compradores. Todos estão sendo investigados.  “Ninguém ficará impune. A Polícia Civil investiga também nas redes sociais”, alertou Souza. O perfil deles era variado. De acordo com a Polícia havia criminosos, detentos e também pessoas sem antecedentes criminais.

Ao amanhecer de hoje, a equipe do delegado Guilherme Calderipe desencadeou a 11ª fase da operação Blindado, com 26 ordens judiciais, em Porto Alegre e na Penitenciária Modulada Estadual de Montenegro. No últimos 30 dias foram cumpridas 97 ordens judicial, sendo 56 mandados de busca e apreensão e outros 41 mandados de prisão temporária na Capital, Camaquã, Campo Bom, Canoas, Charqueadas, Feliz, Gravataí, Guaíba, Ijuí, Júlio de Castilhos, Marquês de Souza, Montenegro, Mostardas, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Palmares do Sul, Santa Maria, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Tramandaí, Triunfo, Venâncio Aires, Viamão, Xangri-Lá, Mostardas, Alvorada, Gravataí, Alto Feliz, Santo Ângelo e Parobé.

O delegado Mario Souza lembrou que o trabalho investigativo começou após o monitoramento de uma quadrilha de narcotráfico que usava as redes de criminosos, sendo então descoberta existência de feiras virtuais pela internet, para comercialização de drogas e armas.



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