Polícia Federal faz operação contra lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas em SC

Polícia Federal faz operação contra lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas em SC

Ação é fruto de investigação sobre uma organização criminosa responsável por enviar cocaína ao exterior através dos portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Navegantes (SC)

Correio do Povo

Patrimônio sequestrado foi estimado em cerca de R$ 150 milhões, entre veículos e imóveis

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A Polícia Federal de Santa Catarina desencadeou na manhã desta terça-feira a operação BC Laundry com o objetivo de recuperar ativos e patrimônio fruto de lavagem de dinheiro resultante do tráfico internacional de drogas. A ação é fruto de uma investigação da operação Alba Vírus, iniciada em agosto de 2019 contra uma organização criminosa que enviava cocaína ao exterior por meio dos portos de Santos, em São Paulo; de Paranaguá, no Paraná; e Navegantes, em Santa Catarina.

Houve o cumprimento de ordens judiciais de sequestro de uma lancha, oito veículos de luxo e 41 caminhões, além de 10 imóveis localizados em São Paulo e 19 imóveis em Santa Catarina, sendo esses todos em Balneário Camboriú. O patrimônio total sequestrado na ação é estimado em cerca de R$ 150 milhões.

A Polícia Militar de SC prestou apoio na execução de seis mandados de busca e apreensão e de quatro mandados de prisão preventiva.

Os líderes da organização criminosa, que se encontravam foragidos desde a deflagração da operação Alba Vírus, teriam estruturado um grupo com o fim específico de ocultação do patrimônio e lavagem de dinheiro resultante do narcotráfico. Eles abriram empresas de transporte sem atividade efetiva, adquirindo ainda vasto patrimônio de alto valor no Litoral Norte de SC.

Além das lideranças, os alvos nesta terça-feira foram um casal de corretores imobiliários, que intermediavam a maioria das aquisições de imóveis da organização e também gerenciavam a administração desses bens.

Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro e de organização criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 18 anos de prisão.  

Foto: PF / Divulgação / CP


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