Polícia investiga rede que usava prostitutas de luxo para vender drogas

Polícia investiga rede que usava prostitutas de luxo para vender drogas

Operação Luxúria foi deflagrada em Canoas e Porto Alegre

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Operação Luxúria foi deflagrada em Canoas e Porto Alegre

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A operação Luxúria, deflagrada pela Polícia Civil nesta quinta-feira para combater o tráfico de drogas em Canoas e Porto Alegre, prendeu cinco pessoas e ainda procura mais seis suspeitos de envolvimento no esquema de comércio de entorpecentes que incluía acompanhantes de luxo, responsáveis por negociar crack, cocaína e LSD com os clientes. De acordo com os delegados Mário Souza e Leonel Carivali, a ofensiva descobriu uma lista de pessoas famosas que teriam se utilizado do serviço.

Segundo informações do Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico (Denarc), a investigação começou há seis meses e partiu de uma denúncia de uma acompanhante, em que ela afirmava que foi obrigada a vender drogas durante o programa. Os clientes pagavam entre R$ 500 e R$ 1 mil pelo serviço que incluía, além do sexo, a droga. As mulheres tinham lucro de R$ 15 mil. 

Os delegados relataram em entrevista coletiva que uma acompanhante foi envolvida no esquema e cresceu dentro da operação de tráfico de drogas, se transformando em uma espécie de gerente, que cuidava da chegada dos entorpecentes até as garotas designadas para realizar a venda. "Esta mulher era modelo e abandonou carreira para trabalhar de acompanhante. Depois, passou a vender drogas e chegou a um escalão em que gerenciava parte do esquema", explicou Leonel Carivali.

Além da droga, R$ 4 mil, armas e um carro foram apreendidos pela Polícia Civil. A operação de hoje encontrou ainda carteiras que eram usadas pelos suspeitos no disfarce como policiais.

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