Polícia investiga rede que usava prostitutas de luxo para vender drogas
Operação Luxúria foi deflagrada em Canoas e Porto Alegre
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Segundo informações do Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico (Denarc), a investigação começou há seis meses e partiu de uma denúncia de uma acompanhante, em que ela afirmava que foi obrigada a vender drogas durante o programa. Os clientes pagavam entre R$ 500 e R$ 1 mil pelo serviço que incluía, além do sexo, a droga. As mulheres tinham lucro de R$ 15 mil.
Os delegados relataram em entrevista coletiva que uma acompanhante foi envolvida no esquema e cresceu dentro da operação de tráfico de drogas, se transformando em uma espécie de gerente, que cuidava da chegada dos entorpecentes até as garotas designadas para realizar a venda. "Esta mulher era modelo e abandonou carreira para trabalhar de acompanhante. Depois, passou a vender drogas e chegou a um escalão em que gerenciava parte do esquema", explicou Leonel Carivali.
Além da droga, R$ 4 mil, armas e um carro foram apreendidos pela Polícia Civil. A operação de hoje encontrou ainda carteiras que eram usadas pelos suspeitos no disfarce como policiais.