Polícia investiga se corpo carbonizado é de taxista desaparecido em Rolante

Polícia investiga se corpo carbonizado é de taxista desaparecido em Rolante

Sérgio Jaime Bernardes, 64 anos, está sumido desde a tarde do dia 28 de março

Correio do Povo

Ford Focus do taxista assassinado foi encontrado incendiado no último dia 6

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A Polícia Civil desconfia que seja do taxista desaparecido de Rolante o corpo carbonizado encontrado no porta-malas de um Ford Focus incendiado no final da madrugada deste sábado na rua Primavera, no bairro Rio Branco, sob o viaduto da rodovia BR 448 (Rodovia do Parque), em Canoas. A vítima, Sérgio Jaime Bernardes, 64 anos, está sumida desde a tarde do dia 28 de março passado. Na manhã desta segunda-feira, o titular da 2ª Delegacia de Polícia Regional, delegado Heliomar Franco, admitiu a possibilidade mas lembrou que somente laudos periciais, com os resultados dos exames de necropsia e genético, podem confirmar a suspeita. 

Franco revelou que as atenções se voltaram para a descoberta do Ford Focus queimado em Canoas porque se tratava do mesmo modelo de carro visto no momento do desaparecimento do taxista na Estrada do Morro da Figueira, em um ponto distante em torno de meio quilômetro da ERS 474, em Rolante. O veículo teria inclusive cortado a frente do táxi Chevrolet Spin, de cor branca, conduzido pela vítima. Imagens da passagem do carro suspeito pela estrada ficaram registradas em uma câmera de monitoramento na região. A Spin seria mais tarde encontrada abandonada na região do Morro da Figueira, no interior de Santo Antônio da Patrulha. Houve tentativa de incendiá-la pois o estofamento traseiro do banco do carona estava queimado, mas o fogo não se alastrou.

No sábado após a descoberta do cadáver no porta-malas do Ford Focus, que havia sido roubado em dezembro do ano passado em Porto Alegre, o titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Canoas, delegado Thiago Carrijo Fraga, também não havia descartado que os autores da execução tenham vindo de outra cidade pela rodovia BR 448 e deixaram o veículo com o corpo naquele local. A mesma hipótese foi compartilhada na ocasião pelo diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, delegado Mario Souza, que indicou que tratava-se apenas de uma desova.


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