Polícia ouve presidente da Liga-RJ sobre morte de menina prensada por carro alegórico

Polícia ouve presidente da Liga-RJ sobre morte de menina prensada por carro alegórico

Diretor de Carnaval da escola Em Cima da Hora prestou esclarecimentos pela 2ª vez; motorista ainda não se apresentou

R7

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A polícia ouviu mais cinco depoimentos, nesta segunda-feira, na investigação sobre a morte da menina prensada por um carro alegórico no Carnaval do Rio. Entre eles o diretor operacional da Liga-RJ e o presidente da liga responsável pelos desfiles da Série Ouro, Wallace Palhares. À imprensa, ele disse que está colaborando com as investigações.

O diretor de Carnaval da escola de samba Em Cima da Hora, Flávio Azevedo, também esteve hoje na 6ª DP (Cidade Nova), responsável pela apuração do caso. Ele foi ouvido pela segunda vez na investigação. Além dele, um perito da polícia civil e o mecânico da escola de samba também prestaram esclarecimentos aos investigadores, que tratam o caso como homicídio culposo (sem intenção de matar).

Nesta tarde, uma equipe do Instituto de Criminalista Carlos Eboli entregou na delegacia o laudo da perícia complementar no carro alegórico. O veículo segue apreendido em um local próximo à Cidade do Samba. A polícia ainda quer ouvir o responsável pela concentração da escola Em Cima da Hora. Já o motorista do carro alegórico ainda não se apresentou. Não há data prevista para novos depoimentos.

A mãe da criança disse esperar que seja feita justiça no caso. Ela negou que tenha escrito a mensagem nas redes sociais da filha se defendendo de ataques na internet. Raquel foi prensada por um carro alegórico contra um poste no dia 20 de abril. Ela estava na área de dispersão no primeiro dia de desfiles das escolas de samba quando o acidente aconteceu. Imagens de câmeras de segurança mostraram que havia circulação de adultos e crianças no local. A menina não resistiu após ficar quase dois dias internada em estado grave e ter uma perna amputada.


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