Polícia prende três criminosos e apreende cerca de R$ 800 mil em Canoas

Polícia prende três criminosos e apreende cerca de R$ 800 mil em Canoas

Operação Caixa Forte também recolheu 670 caixas de cigarros contrabandeados, nove veículos, uma pistola e 14 celulares

Correio do Povo

Três criminosos foram presos na ação coordenada pelo delegado Cleomar Marangoni

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Cerca de R$ 800 mil em dinheiro foram apreendidos ao amanhecer desta sexta-feira pela Polícia Civil na operação Caixa Forte deflagrada pela 3ªDP de Canoas. Houve ainda o recolhimento de 670 caixas de cigarros contrabandeados, nove veículos, uma pistola calibre 9 milímetros, uma ceduleira de caça-níquel e 14 celulares. Três criminosos foram presos na ação coordenada pelo delegado Cleomar Marangoni. As investigações duraram em torno de três meses. O local do flagrante era utilizado também para armazenamento de mercadorias roubadas.

Marangoni declarou que tratava-se de um depósito utilizado para distribuição da mercadoria contrabandeada e armazenamento do dinheiro da associação criminosa. Já o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, delegado Mario Souza, ressaltou que a operação foi resultado de uma “cirúrgica investigação nessa quadrilha suspeita de abastecer o comércio da Região Metropolitana”.

Já a 1ª DP de Canoas, comandada pelo delegado Rafael Pereira e coordenada na execução pelo delegado Thiago Carrijo, realizou a operação Feudo na manhã desta sexta-feira. O alvo da ação é um “novo” grupo criminoso que, sediado no bairro Mathias Velho, quer expandir a área de atuação para toda a Região Metropolitana, sendo dissidente de outra quadrilha. Os policiais civis apuraram que os criminosos atuam no controle da distribuição e da venda de todo o tipo de drogas.

Atuando de forma semelhante aos senhores feudais, os integrantes da nova quadrilha cobram pedágios para que os traficantes menores trabalhem para eles. As lideranças conseguiram negociar a compra de drogas e armamento através das conexões oriundas do Mato Grosso do Sul e do Paraná. Na operação, após dois meses de investigação, foram cumpridas cinco ordens judiciais de busca e apreensão em Canoas com a finalidade de robustecer as provas obtidas.


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