Policiais federais estão atrás de empresas clandestinas de vigilância privada em todo o país

Policiais federais estão atrás de empresas clandestinas de vigilância privada em todo o país

No Rio Grande do Sul, a Operação Segurança Legal VI ocorre nas cidades das regiões de Porto Alegre, Bagé, Santana do Livramento, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, São Borja, Santo Ângelo, Jaguarão, Chuí e Rio Grande

Correio do Povo

Cerca de 30 alvos estão sendo inspecionadas com apoio da Brigada Militar

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A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira em todo o país a Operação Segurança Legal VI, visando combater empresas clandestinas de vigilância privada. Cerca de 460 agentes percorrem mais de 400 estabelecimentos comerciais, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros, para encerrar a atividade de empresas de vigilância sem autorização da Polícia Federal.

No Rio Grande do Sul, cerca de 30 empresas que prestam serviço de segurança privada e estabelecimentos comerciais estão sendo inspecionadas. Os locais foram identificados a partir de denúncias recebidas e de levantamentos preliminares da Polícia Federal.

A ação ocorre simultaneamente em cidades das regiões de Porto Alegre, Bagé, Santana do Livramento, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, São Borja, Santo Ângelo, Jaguarão, Chuí e Rio Grande, tendo o apoio do Grupamento de Supervisão de Vigilância e Guarda (GSGV) da Brigada Militar.

A Operação Segurança Legal ocorre desde o ano de 2017, em âmbito nacional. Nas ações anteriores, foram fiscalizadas 1.956 empresas e 663 empresas clandestinas tiveram suas atividades encerradas pela Polícia Federal.

A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças” clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.

Além disso, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços e contratar vigilantes. 


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