Principal alvo da operação Opulência 2 é preso com a esposa em hotel fazenda de Minas Gerais

Principal alvo da operação Opulência 2 é preso com a esposa em hotel fazenda de Minas Gerais

Ele estava foragido desde a ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul, realizada em 28 de junho e que investiga facção envolvida com comércio de gás de cozinha na cidade de Rio Grande

Correio do Povo

Captura do casal contou com a participação da Polícia Civil

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O principal alvo da operação Opulência 2 foi preso com a esposa neste domingo em Minas Gerais, durante ação conjunta do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e da Polícia Civil (PC). A captura do casal teve apoio do MPRJ e MPMG.

O casal não esboçou reação ao serem localizados e abordados em um hotel fazenda no município mineiro de Bocaína de Minas. O homem detido é o gerente operacional da organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas e que dominava o comércio de botijões de gás na cidade de Rio Grande. Ele atuava ainda como empresário e dono de um escritório de publicidade que agencia diversos artistas, alguns com reconhecimento nacional.

Pequenos comerciantes eram intimidados e obrigados a comprarem o gás de cozinha da facção e a praticarem preços tabelados sob pena de terem seus veículos depredados e suas vidas ameaçadas. Alguns empresários do ramo tiveram de abandonar seus comércios por medo.

Desde a realização da operação, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRS e a Polícia Civil trocavam informações sobre os dois investigados que conseguiram fugir da casa onde moravam no Rio de Janeiro e passaram a figurar como foragidos. O monitoramento intensivo culminou na ofensiva deflagrada nesse domingo.

Ao todo, oito pessoas foram presas desde o dia 28 de junho, entre elas, dois policiais militares que faziam a segurança da organização criminosa. “A prisão dos foragidos era prioridade do Gaeco. A articulação institucional dos Ministérios Públicos do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro foi essencial para o sucesso do cumprimento dos mandados de prisão preventiva”, destacou o coordenador dos Gaecos do MPRS, André Dal Molin.

“Os alvos eram operadores financeiros da organização criminosa e, com a prisão, se chega ao êxito absoluto para desmantelar essa quadrilha que trazia tantos danos para a sociedade”, complementou o promotor de Justiça Rogério Meirelles Caldas, do Gaeco-Núcleo Região Sul.


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