Promotor do Caso Eliseu diz que depoimentos reforçam tese de crime encomendado
Vereador Maurício Dziedricki estava entre os questionados na sessão da noite desta sexta
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Conforme o promotor, no entanto, ainda é preciso ouvir as testemunhas de defesa para fazer qualquer julgamento que defina o caso. "Buscamos ficar o mais isentos neste momento, pois só vai ser formado um raciocinio definitivo no dia do julgamento", destacou.
Amorim relatou que o vereador Dziedricki foi muito claro em seus argumentos e que não há qualquer elemento que comprove sua participação. "Ele explicou bem as situações em que esteve indiretamente envolvido", informou o promotor. Segundo ele, além do vereador foram questionados servidores da Secretaria da Saúde, um representante do sindicato das empresas de vigilância e outros funcionários de partes interessadas no caso de corrupção.
Eliseu Santos, 63 anos, foi assassinado no dia 26 de fevereiro deste ano, no bairro Floresta, em Porto Alegre. Conforme o Ministério Público, o ex-secretário foi morto por tentar acabar com um esquema criminoso de pagamento de propina na Secretaria Municipal da Saúde. A empresa Reação, que fazia segurança em postos de saúde, estaria envolvida nas irregularidades.